sábado, fevereiro 20, 2010

O Diário de Eduard
02/03

Daí que arrombaram minha casa. Não, não era mais minha casa. Saí de lá há bem uns dez anos. Era uma casa espremida entre dois prédios, abafada, apertada, tinha a pior vizinhança e a pior localização do mundo. Mas era minha casa, o lugar onde passei os melhores anos da minha vida. E a reduziram a pó. Não tinham o direito - era a minha casa, o meu lugar, a minha célula. Chorei um bocado quando vi.

7 comentários:

  1. Fiquei confuso com a subjetividade da questão, mas curto a 'minha' casa. Não quero que a invadam.

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  2. Mas ainda tem temo de botar novos cadeados nas trancas...

    Um abraço J. Bertonie.

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  3. a gente se apega um monte a essas coisas né?
    a casa que eu passei alguns anos da minha vida, a ente chamaa ela de casa amarela... demoliram ela, não sei quando... me doeu tb!

    Beijão ber

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  4. Poxa que triste... mas pensa que ela apenas algo material e que as lembranças ninguém vai conseguir derrubar!

    Beijinhos =]

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  5. acho que nunca sairia da minha casa. minha mae e meu pai moram aqui antes de eu existir, é importante todos os momentos que passei aqui.
    foi triste isso, esse post :/ comovente (?) beijos

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  6. Semana passado voltei pra minha terra natal, e passei pela ex-casa da minha vó. E não era mais ela, muros diferentes, outro portão, mas o pior de tudo: outras crianças vivendo uma infância que um dia fora minha.
    Eu chorei.

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  7. Difícil das adeus a um lugar ou alguém quando já se está bastante apegado. Mas a vida é dessas coisas, mudanças atrás de mudanças. E as vezes perdemos algo que gostávamos muito!

    Sinto pela perda... ><

    Ainda sim o texto ficou muito bem descrito! ( =

    Abraço!

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Obrigado por comentar; você fez uma criança feliz :D